quinta-feira, 17 de maio de 2012

Os tolos pecam e não se importam, mas os bons querem ser perdoados. (Provérbios 14: 9)

   O nosso pior inimigo, não há dúvida, é o pecado. E isto, porque Ele é o único fato que impede o agir pleno de Deus em nossas vidas, separando – nos da glória que nos está proposta. Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus (Romanos 3: 23, NTLH). Esse estado pecaminoso que afeta todo o ser humano não é a vontade de Deus, uma vez que característica eterna é a santidade e a perfeição. Além do mais, Ele quer que desfrutemos de sua presença e bênçãos. O profeta Isaías (59: 1-2, RA) esclarece: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”. . No entanto, há um meio de nos reconciliarmos com Deus, o Pai. Esse meio, que é único, é o recebimento do perdão dos pecados mediante a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário sendo algo verdadeiramente transformador e fruto do poder do eterno amor de Deus. Só o perdão dado por Deus pode nos livrar do peso do pecado. Não há ato religioso, nem dinheiro ou aprovação humana que pode nos retirar esse fardo, a não ser o perdão entregue por Deus aos que creem na obra de Cristo Jesus. É claro que o perdão dado por Deus não é entregue aos que clamam somente com os lábios, pois o Senhor não se preocupa com o exterior, mas é dado aos que clamam com o coração. O rei Davi confiava nisso: “Ó Deus, o meu sacrifício é um espírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido” (Salmos 51: 17, NTLH). Assim, o perdão pressupõe arrependimento verdadeiro. Portanto, não importa o pecado ou o rito do perdão, mas sim o coração, uma vez que a vontade do Senhor é que, uma vez perdoados possamos nos ver libertos dos laços do inimigo, e isso só é possível quando nosso coração está disposto a viver uma nova vida. Não foi isso mesmo que nos ensinou o Mestre? Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.(João 8: 10,11, NTLH). Deve-se falar ainda, que o perdão é um ato dado por Deus aos que o buscam de coração, mas o ato de arrependimento e busca do perdão deve ser nosso. Disse o filho pródigo: Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. (Lucas 15: 18, 19, NTLH). No mesmo sentido o profeta Miquéias (7: 8,9, NTLH): Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra Ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça. Encerrando, não podemos de nos esquecer de que quando nos encontrarmos em pecado o tempo de se arrepender e pedir perdão é o seguinte, ou seja, o mais rápido possível, o “enquanto há tempo”. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. (1 João 2: 1, RA). Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. (Miquéias 7: 18,19, NTLH) Veja mais: Salmos 32, 51, 103, 147, Ezequiel 18, 1 João 1:9 
PAZ SEJA CONVOSCO

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